Ángel Di María confessou que não fazia ideia que Lisboa existia até vir para Portugal em 2007, então com 19 anos, para ingressar no Benfica, primeiro clube que representou fora do país natal.
«O [Rosario] Central estava num momento complicado a nível financeiro e precisava de dinheiro. Eu tinha de tomar uma decisão importante. Toda a minha família tinha de vir comigo. Decidimos ir para Lisboa e, para ser sincero, não sabia que existia essa cidade», contou no primeiro episódio do documentário do Netflix ‘Ángel Di María: Quebrar a barreira’.
Rui Costa, atual presidente do Benfica, também deixou depoimento dos primeiros momentos do extremo argentino na Luz: «Chegou jovem, ainda com muito para aprender. Joguei com ele no meu último ano. Era fácil perceber que tinha vontade de ser um dos melhores jogadores da Europa. Tínhamos jogadores de muito nível. Por isso, teve algumas dificuldades para aparecer.»
A ausência de tempo de jogo fez o antigo internacional da albiceleste hesitar. «Entrava só 15 minutos, mas os adeptos já me mostravam muito carinho (…) No segundo ano em que não jogava foi difícil para mim e para a minha família. Pensei em voltar ao Central porque sabia que ia ter as portas abertas, mas desde que a Jorgelina [mulher] veio para Lisboa a minha vida mudou.»
