Di Maria fala do fim da sua carreira (vídeo)
Menos intensidade agora que não há seleção: “A minha forma de ser, de jogar, sempre foi a mesma, é impossível que isso mude, estando ou não na seleção, a pensar se me convocam ou não. No Benfica continuo a fazer as coisas da melhor forma possível como sempre e dou sempre 100%, isso nunca vai mudar. A diferença é que chega esta altura [paragem de seleções] e consigo acalmar um pouco e aproveito mais do tempo em família.”
Saudades da Seleção: “Estive a falar há pouco com o Cuti [Romero], e ele dizia que sentia a minha falta na seleção e disse-lhe que também sentia falta. Mas o que sinto falta é do dia a dia na Seleção, não o jogar ou o treinar, mas sim passar momentos com o grupo todo. Acho que saí da seleção quando queria, quando senti que era o momento indicado, mas claro que sinto falta dos amigos, dos momentos que vivíamos, mas sinto que saí na altura certa”
Decisão de deixar a Seleção: “Quando acabou o Mundial, era o momento que tinha planeado, mas não senti que o devia fazer nessa altura, não tinha isso preparado. Mas depois de ganhar, tinha vontade de continuar mais tempo, faltava pouco tempo para a Copa América e sentia que ainda podia render e ajudar a equipa. Por isso, comecei a pensar nisso depois do Mundial, e apontei a Copa América como a data para sair”.
Fim da carreira: “Não tenho uma data definida para me retirar do futebol, estou a desfrutar muito mais depois de tudo o que já ganhei na seleção. Depois de tirar o peso das costas em 2021, passei a desfrutar muito mais, não era que não desfrutava antes, mas tinha sempre a ideia que me faltava ganhar algo pela seleção. Depois disso, todos os anos têm sido uma alegria, desfrutar, de querer treinar… tenho dois dias livres e quero que chegue o dia do treino de novo, voltei a ter vontade de jogar. Estou a desfrutar e não tenho nenhuma altura em que penso: ‘dois anos e acabou’. Não tenho esse pensamento.”