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Miguel Sousa Tavares sem papas na língua insulta Nuno Santos (vídeo)

Miguel Sousa Tavares dedicou parte da sua mais recente crónica no jornal Record, ao castigo de oito jogos aplicado a Nuno Santos. O cronista revela que sorriu no momento em que ficou a conhecer a pena aplicada ao jogador do Sporting e diz também que o novo pupilo de João Pereira é “conflituoso” e acusa o atleta de ter iniciados os desacatos do jogo entre Porto e leões (2-2), de fevereiro de 2022.

“Leão revoltado” era a manchete de ontem do Record. Curioso, fui ler o que poderia perturbar os tempos vibrantes do Sporting. Afinal, tratava-se da penalização do oito jogos a Nuno Santos, pelos distúrbios causados no jogo da Supertaça, no camarote onde seguia o jogo com os restantes jogadores leoninos não convocados” começou por escrever.

“O Sporting, rezava a crónica, estava revoltado com a dureza do castigo – realmente a parecer exagerado. Mas eu já ando aqui há muito tempo e só me deu para sorrir. A penalização equivale a zero, pois que Nuno Santos está lesionado para meses, e o recurso do Sporting não tem efeito suspensivo, não havendo assim o perigo de ele poder ter de cumprir o castigo quando já estiver de regresso”.

“Conclusão: o Sporting, a troco de nada, ganha assim matéria para queixas, atuais e futuras. Mas, reparem nisto: por mau comportamento de um adepto (que não é funcionário do clube), lançando um engenho pirotécnico – o que nem sequer é habitual nos adeptos portistas, ao contrário de outros – o Porto foi penalizado com um jogo de interdição do Dragão, já cumprido. Mas, por mau comportamento de um seu atleta e funcionário do clube, não é o Sporting que é penalizado, mas o jogador”.
“Nuno Santos, que é tão bom jogador como conflituoso (foi ele que iniciou os desacatos no Porto – Sporting de há dois anos, pelos quais o Porto enfrenta nova interdição devido à reação de um apanha-bolas), desta vez pontapeou o vidro do camarote onde estava, partindo-o e fazendo-o desabar sobre a bancada de baixo, causando ferimentos de média gravidade a uma jovem espectadora. E na sua defesa disse esta coisa extraordinária: que não se recordava se foi ele ou “A, B ou C” quem partiu o vidro – como se partir ou não partir um vidro daqueles fosse coisa que se esquece. Pois então, continuem lá a fazer-se de revoltados e aproveitem bem o pesado ‘castigo’ para futuras oportunidades de revolta”,

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