BENFICA

Última hora: Rui Vitória defende Roger Schmidt em directo (vídeo)

Rui Vitória, atualmente desempregado depois de ter deixado o comando técnico da seleção egípcia, mostrou-se hoje compreensivo relativamente à temporada menos conseguida do Benfica, defendendo que “não é fácil vencer permanentemente” e “não é normal” um técnico “ganhar duas vezes nos primeiros dois anos”.

“É um processo que, quer queiramos quer não, não é fácil nas equipas. Não é fácil ganhar-se permanentemente, não é muito fácil e nos últimos anos não há muita gente, nenhum treinador…nós tivemo-lo no Benfica, mas não é muito normal isso acontecer: um treinador ganhar duas vezes nos primeiros dois anos […]. O que quer dizer, é que é possível que isto aconteça: um ano bom e outro menos bom. Agora, quem lá está, as pessoas nos clubes, é que têm de fazer essas ilações”, considerou o técnico, à margem do fórum 2Build, realizada em Cascais
Rui Vitória considerou justa as conquistas para Sporting, que se sagrou campeão nacional, e FC Porto, vencedor da final da Taça de Portugal.
“O Sporting foi a melhor equipa. No lado do FC Porto, era de alguma forma um consolo ganhar a Taça de Portugal e ter um troféu e acho que também foi meritório por aquilo que também foi o jogo e a forma como os jogadores sempre trabalharam e a forma como sempre vi a equipa a bater-se”, elogiou.
O treinador de 54 anos, que em fevereiro deixou o comando técnico da seleção do Egito, falou sobre a convocatória de Portugal para o Euro 2024, defendendo todos os jogadores eleitos para defender as cores da equipa das ‘quinas’.
“Acho que é o ponto alto de uma carreira representarmos algo que muita gente gostava de representar e não o consegue fazer – Deus deu a esses jogadores o dom de representarem o nosso País. Portanto, quando isso acontece eu fico muito contente”, indicou.
Rui Vitória considerou ainda que o selecionador nacional, Roberto Martínez, adotou um “critério” e, por conseguinte, fez as suas escolhas em total consciência.
“Na minha perspetiva, o resumo é que o treinador preferiu aqueles jogadores para um qualquer critério que adotou. Há que lidar com essa frieza na comunicação porque, de facto, chegamos à conclusão de que há uma escolha para um lado e uma não escolha para outro e isso é perfeitamente normal”, completou.
A conferência 2Build, que liga o mundo empresarial ao do desporto, decorreu numa unidade hoteleira no concelho de Cascais e contou com mais de 100 oradores, distribuídos por dois palcos, perante mais de 400 convidados.

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