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Nuno Reis deixou um duro recado ao Sporting (vídeo)

Em dia de confronto direto com o Arsenal, esta terça-feira, dia 26 de novembro, João Pereira tem algumas baixas por lesão no plantel leonino. Em análise ao leque de opções disponíveis, o jornalista Nuno Reis avaliou, no programa Bola na Hora, os jogadores que o técnico tem à sua disposição.

“O Sporting joga com três centrais e dois têm problemas”, começou por avançar, prosseguindo: “Só não digo que seja um problema central, digamos assim, porque o Sporting tem St. Juste para o lado direito, tem Diomande para fazer de Coates no centro do eixo defensivo e depois tem Gonçalo Inácio para o lado esquerdo. Portanto, pode dar-se ao luxo de apresentar três centrais com grande qualidade”, referiu.

No entanto, referindo-se a alguns dos leões lesionados, Nuno Reis atirou: “Claro que dará sempre jeito se tiver Debast, que tem jogado sempre pelo menos com Ruben Amorim, e Eduardo Quaresma que é um jogador que me apaixona. Sabe ser suplente, tem aquela personalidade que nem sempre tem as oportunidades que merece mas, quando entra, é uma peça ativa, é um jogador válido, muitas vezes deixa a sua marca no jogo. É um suplente de luxo. Mas o Sporting tem, para mim, os dois grandes problemas. Não pode utilizar Nuno Santos e Pedro Gonçalves, lesões graves já conhecidas”, concluiu.

“Depois, o resto será sobretudo uma questão de escolha de João Pereira, poderá dar-se ao luxo de deixar Geny Catamo de fora, por exemplo do lado esquerdo e terá, creio eu, um grande problema para resolver no ataque”, mas enfatiza: “Um problema bom, porque tem opções, mas repare-se, sem Pedro Gonçalves abre-se uma peça no ataque. Se jogar com Gyokeres ao meio e Trincão na direita pode jogar com Edwards na esquerda. Ou pode jogar com Edwards na direita e Trincão na esquerda, mas a verdade é que tanto Edwards, quanto Trincão, estão do lado direito do ataque porque são canhotos e gostam de fazer o movimento tradicional da direita para dentro para poderem disparar e fazer o passe”.
Em tom de conclusão, admite, “Há aqui uma clara necessidade de tomar decisões, alguém ficará muito satisfeito se jogar no lado direito e alguém que jogue no lado esquerdo vai ter de fazer pela vida e jogar como se jogava antigamente, os extremos do passado faziam o corredor todo e cruzavam. Hoje em dia, isso perdeu-se, mas quando há um esquerdino a jogar do lado esquerdo vai ter de jogar mais vezes assim”, terminou.

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