FC PORTO

Pinto da Costa deixa um sério aviso a Rui Moreira (vídeo)

“Gostava de ter ao meu lado o António Henrique, que é o padrinho da Joana [Pinto da Costa], o Pedro Pinho, o [Adriano] Quintanilha, o Fernando Póvoas, o Luís Gonçalves, o António Oliveira, o Hugo Santos, a Sandra Madureira, o Fernando Madureira, o Caetano, o Marcos Polónia”, começa por escrever o antigo dirigente do FC Porto na obra “Azul até ao fim”, dando alguns nomes que não deseja que marquem presença na despedida.

Não quero mal a ninguém mas porque tanto prejudicaram a paz dos meus últimos dias não gostaria que lá estivesse alguém da atual direção do clube. Nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram comigo e me traíram (por exemplo, Helton, Maniche, Eduardo Luís, André, Sousa). Poderia acrescentar mais nomes, como Antero Henrique, Raúl Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança, mas não é preciso, porque estou certo que não terão ‘lata’ para lá ir. (…) Os que lá iriam para se mostrarem (ex. Rui Moreira), que fiquem em casa a redigir mensagens cheias de amizade”, pode ler-se.

Relativamente à capa da obra, em que se vê Pinto da Costa ao lado de um caixão com uma bandeira do FC Porto, o antigo dirigente fez questão de esclarecer, durante a apresentação, este domingo, que a imagem foi escolha do próprio.

” A escolha foi minha. Achei natural. Porque têm de compreender que, depois de ter sabido da minha doença, já morreu muita gente, alguns deles meus amigos que estavam de muito boa saúde. Para morrer basta estar vivo, não é preciso mais nada. Devemos encarar a morte não como uma desgraça, mas com naturalidade. Entendi que a melhor forma de mostrar nisso era pôr na capa um caixão”, esclareceu.

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