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Nuno Almeida dirigiu o FC Porto-Farense, no Dragão. O algarvio, um dos mais competentes do quadro, não fez um trabalho isento de erros. Uma tarde menos feliz numa carreira de enorme qualidade.

3′ Pepê caiu na área da adversária após marcação apertada de Artur Jorge. Lance bem analisado pela equipa de arbitragem.

12′ Nico González rematou para defesa in extremis de Ricardo Velho, estando em posição legal quando Galeno cruzou. Depois Otávio estava atrás da linha da bola no momento em que o espanhol a tocou. Excelente análise do árbitro assistente nos dois momentos.

15′ Remate de Galeno foi desviado pelo ombro direito de Artur Jorge, em ação defensiva legal. O central não cometeu infração na sua área.

30′ A primeira paragem médica na partida das duas previstas pelo regulamento: hidratação ou arrefecimento. Esta terá sido para ingerir líquidos (não devem exceder um minuto).

34′ Artur Jorge tentou a bola, acabando por pisar a ponta do pé de Galeno. O FC Porto ficou com posse mas não em posição mais vantajosa. A infração inicial foi bem assinalada.

40′ Erro de análise de árbitro e árbitro assistente: Tomané foi carregado/estorvado durante vários metros, tentando manter a posse mesmo em desequilíbrio. O condicionamento ilegal a que foi sujeito devia ter sido sancionado com pontapé livre.

45′ Entrada muito negligente de Artur Jorge sobre Galeno bem sancionada com cartão amarelo. Faltou alguma intensidade e malícia para que o vermelho se justificasse. O jogador do FC Porto caiu fora do relvado, mas o contacto ocorreu dentro, com a bola em jogo.

46′ Moreno puxou a camisola de Galeno em gesto demasiado visível, embora pouco intenso na prática. O certo é que o defesa algarvio ‘colocou-se a jeito’ na sua área, porque incorreu numa conduta (agarrão) que é expressamente proibida pelas leis de jogo. O pontapé de penálti foi ‘tecnicamente’ bem decidido, mas o futebol não devia premiar situações em que a queda de um atleta é opção e não consequência inevitável da ação do adversário.

54′ Boa vantagem aplicada por Nuno Almeida após infração cometida por Raul Silva. Na sequência Galeno conquistou um pontapé de canto para a sua equipa, mas apenas após pisar o pé de Artur Jorge. Devia ter sido assinalada infração atacante do avançado azul e branco.

57′ Namaso, em velocidade, foi derrubado por rasteira deliberada de Falcão, que não tinha qualquer possibilidade de tocar/disputar a bola. A infração antidesportiva devia ter sido punida com cartão amarelo.

59′ Nehuén Pérez travou ostensivamente a saída rápida de Tomané, incorrendo em infração tática (antidesportiva) que devia ter sido sancionada com advertência. A distância à baliza adversária é irrelevante nestes casos.

74′ Remate de Otávio, que pediu mão na bola de Poloni (ou Raul Silva, que estava perto) mas sem qualquer razão. Lance legal na área algarvia.

75′ Erro relevante na partida: Samu marcou após pisar, de forma notoriamente imprudente, o pé de Poloni. A infração foi evidente nas imagens e devia devia ter sido revista pelo vídeo árbitro.

82′ Raul Silva não teve noção que o gesto que fez na direção do árbitro assistente (duas mãos nos olhos, a sugerir que precisava de óculos) é passível de cartão vermelho direto, não de advertência. O central do Farense beneficiou da benevolência da equipa de arbitragem, vendo erradamente o amarelo.

86′ Victor pontapeou a perna de Samu de forma antidesportiva. Devia ter sido advertido.

88′ Galeno viu amarelo após agarrar Millan, impedindo taticamente a sua saída. Decisão correta.

90+5′ Amarelo bem mostrado a Nico por ter atingido o adversário na cara em gesto evitável. Amarelo igualmente bem exibido a Neto pelo empurrão antidesportivo ao seu adversário.

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